Confira alguns dos tratamentos reprodutivos realizados pela Clínica Gerarte de Passo Fundo:
Ultrassonografia transvaginal direcionado para transtornos de fertilidade e controle de ovulação
O ultrassom transvaginal faz diagnóstico mais preciso das patologias femininas por permitir maior proximidade dos órgãos pélvicos.
Cirurgias para infertilidade feminina: vídeo laparoscopia e vídeo histeroscopia
Procedimentos cirúrgicos realizados em ambiente hospitalar, a vídeo laparoscopia serve para liberação de aderências pélvicas, avaliação da permeabilidade tubária e tratamento da endometriose. E a vídeo histeroscopia para detecção e tratamento de alterações anatômicas intra uterina, tais como: miomas, pólipos, sinéquias (aderências) ou septos.
Coito programado
Esta é a forma mais simples de tratamento da infertilidade. A mulher utiliza medicações por via oral ou subcutânea e realiza ecografias ao longo do ciclo menstrual com o objetivo de programar o coito e ovular com maior eficácia. Este tipo de tratamento é relativamente simples e está indicado principalmente para pacientes com disfunção ovulatória.
Inseminação intrauterina
É técnica de reprodução assistida de baixa complexidade. Procedimento também conhecido como “Inseminação Artificial”, consiste na introdução de uma quantidade de espermatozoides devidamente preparados, através de um cateter, no interior do útero, em um momento o mais próximo possível da ovulação. Tal procedimento necessita manipulação de sêmen em um laboratório de reprodução assistida especializado. Essa forma de tratamento é a escolha para casais cuja causa de infertilidade é a alteração leve dos espermatozoides, a endometriose mínima (sem comprometimento tubário) e nos casos de infertilidade sem uma causa aparente.
Fertilização In Vitro (FIV)
A Fertilização In Vitro (FIV) é uma técnica de alta complexidade realizada em ambiente laboratorial que consiste no manuseio de gametas masculinos e femininos afim de gerarem um embrião, A paciente é então submetida à captação dos óvulos por meio da ecografia transvaginal acoplada a uma agulha de aspiração, sob sedação. Estes óvulos são encaminhados ao laboratório de fertilização in vitro onde, em contato com os espermatozoides do companheiro (ou doador anônimo), darão origem ao(s) embrião(s) que posteriormente será transferido para o útero da paciente. Nessa técnica, a mulher é submetida à estimulação da ovulação através do uso de medicações injetáveis, sendo acompanhada com a ultrassonografia transvaginal periódica, aproximadamente a cada dois dias.
Doação de óvulos
Programa indicado a casais que não estão aptos a engravidar com o óvulo da própria mulher. As principais indicações para doação de óvulos são para mulheres em menopausa prematura, doenças genéticas, falhas repetidas em fertilização in vitro, má qualidade ovocitária, idade avançada da mulher, ausência de ovários. A ovodoação (doação de óvulos) não pode ser realizada para fins lucrativos, segundo a lei a única forma de ajuda financeira permitida é o custeamento do tratamento, pode ser parcial ou integral, dependendo do tipo de relação estabelecida com a clínica/médico intermediário. Todo o procedimento é baseado no sigilo e anonimato, ou seja, a doadora e a receptora não podem se conhecer ou ter algum grau de parentesco.
Só será elegível como doadora de óvulos a mulher com menos de 35 anos de idade, que possua a maior semelhança física e compatibilidade possível com a designada receptora. Durante a avaliação da possível doadora, o médico responsável investiga a presença de problemas de saúde pessoais e familiares, e cariótipo. Fazendo este questionamento parte da seleção das pacientes aptas a doação. Da mesma forma, só é elegível como doadora de óvulos a paciente que apresentar sorologias negativas para Sífilis, Hepatites tipo B e C, HTLV I e II, HIV 1 e, pesquisa negativa para Clamídia, gonococo, micoplasma, ureaplasma e vírus Zika.
Injecção intra-citoplasmática de espermatozoide (ICSI)
A ICSI, um avanço da fertilização in vitro, revolucionou o tratamento destes fatores e hoje é largamente utilizada em homens com baixa quantidade e/ou qualidade de espermatozoides. É também utilizada em casos de obstruções, como a vasectomia, e em fatores imunológicos tais como anticorpos antiespermatozoides. No procedimento, em laboratório, através da de microscópios especiais e equipamentos denominados micromanipuladores, um único espermatozoide é injetado dentro de um óvulo, com o auxílio de uma agulha cerca de sete vezes mais fina do que um fio de cabelo. Por esta técnica, facilita-se o processo de fertilização (união entre o espermatozoide e o óvulo). As etapas do procedimento são as mesmas descritas para a Fertilização In Vitro, diferindo apenas no modo em que os óvulos são inseminados.
Congelamento de óvulos
O congelamento de óvulos é uma técnica utilizada para pacientes que desejam postergar a gravidez, ou que se submeterão a tratamentos como radioterapia e quimioterapia, em que as células reprodutoras diminuem drasticamente, podendo até não se desenvolverem mais. É importante ressaltar que o congelamento de óvulos oferece uma possibilidade de gravidez que é determinada pelo número de óvulos congelados e pela idade da mulher quando do congelamento. O congelamento de óvulos, assim como qualquer técnica de reprodução assistida, não garante que haverá gravidez.
Espermograma e capacitação seminal
O espermograma é um exame que avalia a capacidade reprodutiva masculina. Nele são analisados: o aspecto, a cor, o volume, o pH, a vitalidade, a concentração, a motilidade e morfologia, seguindo os normas da Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizada em 2010. A coleta do sêmen é realizada por masturbação, sendo recomendado que o homem esteja de abstinência sexual de 2 a 5 dias.
Já a capacitação espermática é um teste complementar ao espermograma básico, onde é avaliado o comportamento dos espermatozoides em um ambiente simulando as condições uterinas, avaliando a capacidade dos espermatozoides de chegar ao local ideal onde ocorre a fertilização.
Congelamento de sêmen
O congelamento do sêmen consiste na obtenção de uma ou mais amostras de sêmen por masturbação, em laboratório especial e capacitado para análise e congelamento das amostras. Utilizado para homens que sabem que poderão evoluir para quadros de azoospermia (ausência de espermatozoides). Os casos mais comuns são os de homens que necessitam realizar a retirada dos testículos, como em tumores, e, mais comumente, em homens que serão submetidos a tratamentos quimioterápicos, independentemente do local acometido pelo câncer.
Congelamento de embriões
O congelamento ou a criopreservação de embriões é um procedimento realizado quando existem embriões excedentes e de boa qualidade após uma tentativa de Fertilização in Vitro (FIV) ou Fertilização in Vitro com Micromanipulação de Gametas (ICSI). Os embriões são congelados por processo de vitrificação e permanecem armazenados no laboratório sob nitrogênio líquido a temperaturas muito baixas (cerca de 196ºC), o que permite sua preservação por longos períodos.
Doação de sêmen
Procedimento utilizado em casos de ausência de espermatozoides no ejaculado ou na coleta alternativa de espermatozoides do parceiro. Também utilizado quando do desejo de produção independente de mulheres solteiras ou em casais homoafetivos femininos. Uma amostra de sêmen de doador anônimo é selecionada a partir de características do doador, obtidas em bancos de sêmen regulamentados pela ANVISA e é realizada a inseminação intrauterina ou fertilização in vitro.
Controle de ovulação
São alguns ultrassons transvaginais feitos em dias alternados no período fértil.
Captação epididimária e testicular de espermatozoides (para infertilidade masculina)
Retirada de espermatozoides por aspiração com agulha fina ou de forma cirúrgica do epidídimo ou testículo em pacientes com azoospermia (ausência de espermatozoides no ejaculado). Técnica realizada por um urologista.